segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Rua Marcos de Macedo
Todas esquinas eram poucas
E todas as poucas eram iguais
Na rua Marcos de Macedo
Por todos aqueles Carnavais.
Aquela calça comprida,
Anéis e pulseiras demais.
Na cabeça, alguma fita
E penteados ornamentais.
E cadê você?
Sentara no meio fio:
"Quanta coisa mudou!"
Ontem, prendíamos o riso,
Hoje só se fala de amor.
A vida é uma escola
E, ele, repetira de ano
Nunca se apaixonara,
Não tivera suserano.
18:42h
18:42
Marca o relógio lá fora.
O Sol ainda não se pôs,
Que hoje tudo demora.
O ônibus me balança
Como uma punheta sem êxtase
E os bancos parecem todos soltos:
"Tum, tum, tum..."
Serei eu no seu coração?
Oh! Cruel inverdade!
Meus amigos me acusam de distorção,
Você, de intensidade.
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