sábado, 20 de agosto de 2011

Soneto da Imparcialidade




Em inúmeras tentativas de se meu psicólogo;
Não por não ter dinheiro,
Embora o fato seja verdadeiro,
Mas não desejo confiar a ninguém meu logos;

Pensei que talvez o fato de eu viver sempre em cima do muro,
Seja o fato que mais espanta:
Minha pele é de gente branca,
Mas minha carteira, de menino escuro.

Dessa maneira,
Minha língua fala o que meus dentes trancam,
Que talvez seja só besteira,

Palavras tontas e tantas.
E eu não sei se essa menina faladeira
Me irrita ou me encanta.

Um comentário:

  1. Vc pariu um bebe de 1 ou 2 meses! rsrs Mais ou menos o tempo que me falou algo do tipo... Maneiro ver que colocou isso pra fora, ainda mais em um poema! \o/ Congratulations, louco! rsrs Muito bom...

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