sábado, 7 de maio de 2011

Pouco do muito também é muito pouco.




A discreta alegoria do desfile dos produtos da escola de samba Unidos do Prezunic
Ou qualquer coisa que abrace em sua semântica produtos que passeiam de carrinho
Na sala-de-estar do capitalismo, pseudo mundo da igualdade, fraternidade e fartura,
Do açúcar, do tempero, do leite, do feijão, do azeite, do agrião, do cominho,
do arroz, do tomate, da banana, do abacate, da picanha e de alguma carne dura
Fazem o caixa esquecer
O que tem em casa
Naquele momento
Para comer.
Não há fartura,
Só fatura.

Um comentário:

  1. O que uma ida no mercado não faz? rsrs Interessante, simples e bonito, cara! É legal quando as palavras formam um quadro, e não só ficam amontoadas sem por quê. Além das mensagens de cada palavra, cada frase, a mensagem da imagem completa do texto é uma sensação maior que qualquer palavra que exista nele. Abração!! \o/

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