segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viagem Astral Teórico-Experimental




Acordei,
Me vi deitado,
De barriga pra cima,
Relaxado.

Sem fome,
Sem nome,
Sem sono
E nem dono.

Voei,
Vi tudo do alto,
As telhas e o
Asfato.

Sem gravidade,
Sem futilidade,
Sem passaporte
E nem deporte.
Talvez seja assim depois da morte.

"Acordei",
Me vi no espelho,
De cabelo pra cima,
Desajeitado.

Com obrigação,
Com religião,
Com trabalho
E horário.

Aterrissei,
Vi tudo no alto,
Os aviões e o
Jato.

Com medo,
Com enredo,
Com localização
E com ambição.
Talvez seja de ter um carrão.

2 comentários:

  1. É como sonhar que se está voando. Bizarro. E digo: deve ser assim depois da morte...
    E no ato de acordar, o que penso? Nada penso. É legal quando vem alguém e descreve a epopeia do que é levantar-se. Muito bom e simples o texto. Adorei

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  2. Aquela conversa de projeção da consciencia era séria! srsr Muito maneiro! E não, seus versos não são gays! Ficou interessante.. me senti nos sonhos estranhos.. onde subo que nem um balão de hélio..rsrs Bjunda! \o/

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